ATA DA TRIGÉSIMA SEXTA SESSÃO ORDINÁRIA DA SEGUNDA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA QUARTA LEGISLATURA, EM 17-5-2006.

 


Aos dezessete dias do mês de maio do ano de dois mil e seis, reuniu-se, no Plenário Otávio Rocha do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre. Às quatorze horas e quinze minutos, foi realizada a segunda chamada, sendo respondida pelos Vereadores Carlos Comassetto, Carlos Todeschini, Cassiá Carpes, Dr. Goulart, Ervino Besson, João Antonio Dib, João Carlos Nedel, José Ismael Heinen, Luiz Braz, Professor Garcia e Raul Carrion, tendo o Senhor Presidente declarado abertos os trabalhos. Ainda, durante a Sessão, compareceram os Vereadores Adeli Sell, Alceu Brasinha, Aldacir Oliboni, Elói Guimarães, Haroldo de Souza, Manuela d'Ávila, Nereu D'Avila, Neuza Canabarro, Paulo Odone e Sofia Cavedon. À MESA, foram encaminhados: pelo Vereador Adeli Sell, os Pedidos de Providência nos 1050, 1051, 1052, 1053, 1054, 1055, 1056, 1057, 1058 e 1059/06 (Processos nos 2629, 2630, 2631, 2632, 2633, 2634, 2635, 2636, 2637 e 2638/06, respectivamente); pelo Vereador Haroldo de Souza, os Pedidos de Providência nos 1061, 1062, 1063, 1064, 1065, 1066, 1067, 1068, 1069, 1070, 1071, 1072, 1073, 1074, 1075, 1076, 1077, 1078, 1079, 1080, 1081 e 1082/06 (Processos nos 2640, 2641, 2642, 2643, 2644, 2645, 2646, 2647, 2648, 2649, 2650, 2651, 2652, 2653, 2654, 2655, 2656, 2658, 2659, 2660, 2661 e 2662/06, respectivamente) e o Projeto de Lei do Legislativo nº 103/06 (Processo nº 2610/06); pelo Vereador João Antonio Dib, o Pedido de Providência nº 1047/06 (Processo nº 2613/06); pelo Vereador José Ismael Heinen, os Pedidos de Providência nos 1084, 1085, 1086, 1087, 1146 e 1147/06 (Processos nos 2685, 2686, 2687, 2688, 2750 e 2751/06, respectivamente). Ainda, foi apregoada a Emenda nº 01, de autoria dos Vereadores Almerindo Filho, Cassiá Carpes, Claudio Sebenelo, Clênia Maranhão, João Antonio Dib, Maristela Maffei, Raul Carrion, Sofia Cavedon e Valdir Caetano, respectivamente Líderes das Bancadas do PSL, do PTB, do PSDB, do PPS, do PP, do PSB, do PCdoB, do PT e do PL, ao Projeto de Resolução nº 072/06 (Processo nº 2471/06). Do EXPEDIENTE, constaram: Ofícios nos 337 e 339/06, do Senhor Prefeito Municipal de Porto Alegre; Comunicados nos 54401 e 54402/06, do Senhor Daniel Silva Balaban, Presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE. Na ocasião, o Senhor Presidente determinou a distribuição em avulsos de cópias das Atas da Quarta e Quinta Sessões Extraordinárias e da Sétima, Oitava, Nona, Décima, Décima Primeira, Décima Segunda e Décima Terceira Sessões Solenes, que deixaram de ser votadas, em face da inexistência de quórum deliberativo. A seguir, foi votado Requerimento verbal formulado pelo Vereador Haroldo de Souza, solicitando alteração na ordem dos trabalhos da presente Sessão, o qual obteve sete votos SIM e oito votos NÃO, após ser encaminhado à votação pelos Vereadores Professor Garcia, Haroldo de Souza, Carlos Comassetto, João Antonio Dib, Luiz Braz e Raul Carrion, em votação nominal solicitada pelo Vereador Dr. Goulart, tendo votado Sim os Vereadores Cassiá Carpes, Elói Guimarães, Ervino Besson, Haroldo de Souza, José Ismael Heinen, Luiz Braz e Nereu D'Avila e Não os Vereadores Aldacir Oliboni, Carlos Comassetto, Carlos Todeschini, João Antonio Dib, Manuela d'Ávila, Professor Garcia, Raul Carrion e Sofia Cavedon, votação esta declarada nula pelo Senhor Presidente, em face da inexistência de quórum deliberativo. Na oportunidade, em face de Questões de Ordem e manifestações formuladas pela Vereadora Sofia Cavedon e pelos Vereadores Haroldo de Souza, Ervino Besson e Professor Garcia, o Senhor Presidente prestou esclarecimentos acerca da regimentalidade do Requerimento formulado pelo Vereador Haroldo de Souza. Também, o Vereador Cassiá Carpes formulou Requerimento verbal, solicitando a leitura dos nomes dos Senhores Vereadores presentes durante o processo de votação do Requerimento acima referido, de autoria do Vereador Haroldo de Souza. Às quatorze horas e quarenta e um minutos, constatada a inexistência de quórum deliberativo, o Senhor Presidente declarou encerrados os trabalhos, convocando os Senhores Vereadores para a Sessão Extraordinária a ser realizada a seguir. Os trabalhos foram presididos pelo Vereador Dr. Goulart e secretariados pelo Vereador Haroldo de Souza. Do que eu, Haroldo de Souza, 1º Secretário, determinei fosse lavrada a presente Ata, que, após distribuída em avulsos e aprovada, será assinada por mim e pelo Senhor Presidente.

 

 

 


O SR. HAROLDO DE SOUZA (Requerimento): Sr. Presidente, eu gostaria de solicitar a inversão da ordem dos nossos trabalhos para entrarmos imediatamente na Ordem do Dia.

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Goulart): Vereador, podemos esperar mais um pouco para aceitar a sua proposição, uma vez que não teremos 19 Vereadores presentes para votar?

 

O SR. HAROLDO DE SOUZA: Eu gostaria que exatamente agora fosse feita a votação para a inversão da ordem dos trabalhos, para entrarmos imediatamente na discussão geral e votação.

 

O SR. JOÃO ANTONIO DIB: O Ver. Garcia vai encaminhar, e eu aceito.

 

A SRA. SOFIA CAVEDON (Questão de Ordem): Sr. Presidente, acho que a Mesa não pode acolher este Requerimento em função de recém termos verificado o quórum para a instalação e verificamos que ainda somos poucos Vereadores. Isso é claramente uma intenção de encerrar a Sessão.

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Goulart): O Ver. Professor Garcia está com a palavra para encaminhar a votação do Requerimento de autoria do Ver. Haroldo de Souza.

 

O SR. PROFESSOR GARCIA: Sr. Presidente, Sras Vereadoras, Srs. Vereadores, Ver. Haroldo de Souza, respeito a vossa posição, pois cada Vereador pode postular aquilo que quiser dentro desta Casa, mas, ao mesmo tempo, peço um bom senso maior de V. Exª, porque sabemos que é praxe não termos, no início das nossas Sessões, o quórum qualificado para votação da Ordem do Dia. É sabido isso. E os Srs. Vereadores sabem qual é a dinâmica: temos, neste exato momento, o período de Pauta, com cinco Vereadores, depois tem o período de Comunicação das Lideranças. E, com uma inversão, V. Exª vai coibir as falas das diversas Bancadas e o período de Pauta. Por exemplo, este Vereador chegou aqui hoje às 13h20min e gostaria de discutir a política salarial dos funcionários da Casa, que está em Pauta. Agora, acolhendo a decisão de V. Exª, isso não vai ser permitido. Volto a dizer: me submeto à vossa apreciação, mas de maneira fraterna sou frontalmente contra. Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. ERVINO BESSON (Questão de Ordem): Presidente, respeitosamente, perdoe-me o Ver. Garcia, é um direito sagrado, que está no Regimento, o pedido do Ver. Haroldo de Souza. Sou grato.

 

O SR. PROFESSOR GARCIA: Sr. Presidente, primeiro, isso que o Ver. Ervino fez não é uma Questão de Ordem. E em momento algum, na tribuna... Eu fiz questão de salientar que é um direito do Vereador. Então, ou o Vereador ouviu mal ou não estava presente.

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Goulart): Está certo, Excelência. O Ver. Haroldo de Souza está com a palavra para encaminhar a votação do Requerimento de sua autoria.

 

O SR. HAROLDO DE SOUZA: Sr. Presidente, o encaminhamento é bastante rápido, disse bem, aqui, o Ver. Professor Garcia que normalmente nesta hora nós não temos gente para entrarmos na Ordem do Dia. Por que não temos o suficiente para entrarmos na Ordem do Dia? Porque nós somos 36 Vereadores e normalmente às 14h ou às 14h15min, nesta Casa, nunca temos aqui mais de 12 Vereadores presentes. Só estão aqui os 12 necessários para iniciarmos os trabalhos de Lideranças, encaminhamentos e tudo o mais!

Eu quero saber a partir de quando nós teremos nesta Casa, às 14h ou, mais tardar, às 14h15min a presença dos 36 Vereadores, que são eleitos para estarem nesta Casa exatamente às 14h e não chegarem na hora que bem entendem. Muito obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Goulart): Obrigado, Vereador.

Srs. Vereadores, a presidência não poderá colocar em votação, uma vez que nós não temos quórum pertinente para votação. Então, nós seguiremos com a ordem dos trabalhos.

 

O SR. HAROLDO DE SOUZA (Questão de Ordem): Mas, se nós não temos quórum, então vai passar por cima do meu pedido? Eu gostaria, sim, de inverter a ordem dos trabalhos agora! E, para esta votação, há necessidade de abrirmos o painel e votarmos.

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Goulart): Obrigado.

O Ver. Carlos Comassetto está com a palavra para encaminhar a votação do Requerimento de autoria do Ver. Haroldo de Souza.

 

O SR. CARLOS COMASSETTO: Sr. Presidente, Ver. Dr. Goulart; prezados colegas Vereadores e colegas Vereadoras, venho a esta tribuna para encaminhar contrário ao Requerimento do colega Haroldo de Souza e o faço com muita tranqüilidade e muita autoridade, porque, às 14h, sempre estou aqui, diariamente, juntamente com outros Vereadores, e formamos o quórum, pela questão do Regimento, que é a regra estabelecida desta Casa. Se o nosso Regimento diz que, para iniciarmos os trabalhos é necessária a presença de um terço dos Vereadores, e estamos aqui em número que forme um terço, nós temos que valorizar aqueles que estão aqui para que sejam iniciados os trabalhos. E o início dos trabalhos se dá numa cronologia, que é estabelecida também por nosso Regimento.

Agora, se nós fomos, a cada momento, levantar que este Parlamento tem debilidades ou falsas debilidades - porque isso não é uma debilidade; o que foi dito aqui nesta tribuna é uma falsa debilidade -, nós vamos estar nos aliando àqueles, inclusive a alguns setores da imprensa, que dizem que este Parlamento não trabalha. Esperem aí um pouquinho! Não podemos aceitar essa possibilidade, essa lógica de argumentação. E, com todo respeito aqui ao meu colega Ver. Haroldo de Souza, cujo pedido é legítimo, é regimental, mas nós temos que analisar a argumentação; e na argumentação é que nós temos que valorizar esta Casa. Valorizar esta Casa significa que nós tivemos quórum para iniciar os trabalhos e temos quórum para iniciar a discussão dos nossos temas que aqui estão. E temos que valorizar, sim, os Projetos que estão entrando em Pauta, até mesmo para dar conhecimento à sociedade e conhecimento aos colegas Vereadores.

Portanto, Sr. Presidente, em nome das Bancada do Partido dos Trabalhadores, somos contra a inversão da ordem dos trabalhos e mantemos a ordem preestabelecida e as afirmações regimentais que valorizam e afirmam não só esta Casa como também o trabalho individual de cada um. Muito obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Goulart): Obrigado, Vereador.

O Ver. João Antonio Dib está com a palavra para encaminhar a votação do Requerimento do Ver. Haroldo de Souza.

 

O SR. JOÃO ANTONIO DIB: Sr. Presidente, Sras Vereadoras e Srs. Vereadores, eu entendo perfeitamente o aborrecimento que o Ver. Haroldo de Souza tem. Na realidade, ele é um dos primeiros que aqui chega todos os dias.

O Ver. Carlos Comassetto, Ver. João Antonio Dib, Ver. Professor Garcia, Ver. Ervino Besson - nós chegamos no início da Sessão e realmente nós ficamos até o fim, o que é mais importante: do início ao fim. O Ver. Haroldo entra no começo e sai no fim. Então, entendo. Mas, se votado o Requerimento do nosso querido Ver. Haroldo de Souza, não havendo quórum para a votação, como V. Exª bem colocou, nós teríamos quórum para continuar a Sessão da mesma forma.

Então, estamos perdendo tempo é na discussão. Não haveria dezenove votos para votar o Requerimento, mas há quórum para a continuação da Sessão; não há quórum para a votação do Requerimento dele. Portanto voto contrariamente ao Requerimento de qualquer forma. Saúde e PAZ!

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. CASSIÁ CARPES (Requerimento): Sr. Presidente, para que não pairem dúvidas, até porque há uma discussão nesse sentido, eu gostaria que V. Exª dissesse o nome dos componentes presentes nesta Sessão, até o momento.

 

O SR. HAROLDO DE SOUZA (Requerimento): Eu gostaria, Sr. Presidente, de, agora, com a presença de 19 Vereadores, requerer a inversão da ordem dos trabalhos, já que temos quórum para a votação.

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Goulart): O Ver. Luiz Braz está com a palavra para encaminhar a votação do Requerimento do Ver. Haroldo de Souza.

 

O SR. LUIZ BRAZ: Sr. Presidente, Ver. Dr. Goulart; Srs. Vereadores, Sras Vereadoras, senhoras e senhores; tem toda a razão o Ver. Haroldo de Souza, como teria qualquer Vereador aqui desta Casa, em fazer um Requerimento que está dentro do nosso Regimento Interno. O Regimento prevê que, a qualquer instante, o Vereador pode pedir a verificação de quórum ou pode fazer um Requerimento para inverter a ordem dos trabalhos. O que está errado é nós querermos inventar regras para tentar justificar situações aqui na Casa! Isso que o Ver. João Antonio Dib acaba de dizer contraria completamente as regras do Direito - com todo o respeito que tenho pelo Ver. João Antonio Dib, que é meu amigo, tenho um respeito muito grande por tudo aquilo que ele fez. E o Ver. João Antonio Dib fala, porque isso foi feito, outro dia, aqui na Casa! Mas contraria as regras do Direito! Se nós formos verificar o que está escrito no nosso Regimento, sempre que nós não tivermos quórum para uma votação é que a Sessão tem de ser encerrada! Ora, se no início da Sessão alguém faz um Requerimento para a inversão da ordem dos trabalhos, e nós não tivermos quórum suficiente, que são dezenove Vereadores em plenário - que é obrigação nossa termos 19 Vereadores em plenário -, naquele instante, o que vai acontecer é que a Sessão tem de ser encerrada! Se depois vai convocar uma Sessão Extraordinária, é outra coisa, é alguma coisa que acho que seria um instrumento nas mãos do Presidente - convocar uma Extraordinária!

Mas, Ver. João Antonio Dib, outro dia, a Casa fez isso e a Casa errou, porque passou por cima do Regimento! A Casa atropelou o Regimento! E todos os Vereadores aqui desta Casa sabem que houve um erro de interpretação, querendo fazer com que a Casa continuasse funcionando, a Casa acabou fazendo isso. “Olha, não há quórum para votar esse Regimento, mas há quórum para continuar a Sessão”. O Regimento não diz isso, Ver. Carlos Todeschini. E acontece que nós estamos aqui sob a égide do Direito Público, e, no Direito Público, nós só podemos fazer aquilo que está escrito na lei, aquilo que é regra, nós não podemos começar a interpretar e querermos legislar nas lacunas da Lei. Então, por isso mesmo, Sr. Presidente, eu sou, é claro, sempre favorável a que nós tenhamos Sessão. O Ver. João Dib não me citou, quando disse os Vereadores que estão aqui sempre presentes, mas eu sempre estou presente do início até o fim das Sessões aqui na Câmara Municipal. E não sou só eu, são vários Vereadores aqui que não foram nominados pelo Ver. João Dib; e eu acho, Ver. Comassetto, que aí, de repente, alguém que ouve os nomes citados pelo Ver. João Dib, pode pensar: “Será que são só esses?” Não, são vários Vereadores na Casa – Verª Sofia, Ver. Todeschini, vejo-os desde o início; o Ver. Sebenelo não está aqui neste momento, mas sempre está desde o início até o fim dos trabalhos. Então, eu acho que, quando nós começamos a falar de nomes, nós podemos, realmente, cometer injustiças. Hoje eu não sei qual o motivo por que os Vereadores não estavam presentes aqui no início da Sessão, nós tínhamos apenas 11 Vereadores no início da Sessão, e, depois, 12 para dar quórum. Mas posso realmente dizer que os Vereadores desta Casa dignificam o seu mandato, estão aqui do início até o fim, e, aqueles que tentam fazer com que alguns Vereadores fiquem numa situação ruim. Estes, acho que devem mudar a sua tática, porque, afinal de contas, nós não podemos jogar contra a nossa própria instituição.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Goulart): Obrigado. O Ver. Raul Carrion está com a palavra para encaminhar a votação do Requerimento de autoria do Ver. Haroldo de Souza.

 

O SR. RAUL CARRION: Exmo. Ver. Dr. Goulart, demais Vereadores e Vereadoras, vou encaminhar muito rapidamente. Quero, primeiro, registrar que a Bancada do PCdoB está com 100% de presença neste plenário – eu e a Verª Manuela d’Ávila; em segundo lugar, quero dizer que uma Sessão não é composta unicamente de Ordem do Dia, mas de Pauta, de debates políticos nas Comunicações de Líder, de Ordem do Dia, são diversos os elementos dela. É interessante dizer que, no início da Sessão, nós tínhamos 12 Vereadores em plenário, antes que o Ver. Haroldo desse a presença. O Ver. Adeli estava presente também e, por falha, não sei o que aconteceu no seu equipamento, não registrou a presença. Então, havia 12 Vereadores. Em terceiro lugar, a intenção clara da proposta do Ver. Haroldo não é entrar na Ordem do Dia; a intenção clara do Ver. Haroldo é encerrar a Sessão ao pedir a verificação de quórum, na verdade, uma votação. Eu entendo que não encerraria a votação, porque nós não estamos na Ordem do Dia. Na verdade, o objetivo não é que a Casa, Verª Sofia, entre a debater, entre a aprovar os Projetos, mostre serviço e avance. Não. O objetivo é outro: é o de utilizar o possível fato de não haver os 19 Vereadores para encerrar a Sessão. Então, o Ver. Haroldo não justificou politicamente, Ver. Garcia, nenhuma razão de benefício para a Cidade, de benefício para esta Casa, para que invertamos a ordem dos trabalhos. Por isso eu sou radicalmente contrário à inversão, porque eu quero trabalhar hoje; eu não quero encerrar a Sessão. Há Projetos importantes para serem votados, e esta Casa, que vem sendo muitas vezes acusada, achincalhada, não deve encerrar a Sessão tendo quórum para dar prosseguimento normal aos trabalhos.

Por isso o PCdoB é contrário. Muito obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Goulart): Temos quórum para votação, 21 Vereadores presentes. Eu gostaria, para melhor informação, Ver. Haroldo de Souza...

 

(Tumulto no plenário entre os Vereadores Raul Carrion e Haroldo de Souza.)

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Goulart): Neste momento, solicito calma a todos os colegas. Ver. Carrion, calma. Solicito calma. Ver. Haroldo de Souza, por gentileza, a nossa Casa não merece situações excepcionais. Obrigado.

A partir de agora estamos em regime de votação. Para que fique bem anotado, o próprio Presidente solicita a abertura do painel.

Ver. Haroldo de Souza, diga claramente o que V. Exª pede para ser votado.

 

O SR. HAROLDO DE SOUZA: A inversão da ordem dos trabalhos, para entrarmos na Ordem do Dia. Porque esta Casa precisa-se acostumar a trabalhar e não ter demagogos aqui, tipo o Ver. Raul Carrion, que disse que eu não queria trabalhar. Não é isso, pelo contrário, só se trabalha nesta Casa quando se entra na Ordem do Dia; o restante são discursos furados, principalmente os dele.

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Goulart): Obrigado. Em votação nominal, solicitada pela Presidência, o Requerimento de autoria do Ver. Haroldo de Souza, que requer entrada imediata na Ordem do Dia. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) Temos 15 votos, não há quórum.

Algum Vereador não conseguiu votar? Houve problemas de votação?

Manifestem-se agora, peço colaboração aos colegas. Todos terão voz, mas no momento adequado.

 

O SR. ALDACIR OLIBONI: Meu voto é NÃO, Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Goulart): Considere-se o voto NÃO do Ver. Aldacir Oliboni. Estamos apenas colhendo os votos neste momento.

 

O SR. PROFESSOR GARCIA (Questão de Ordem): É justamente isso. Vossa Excelência já apregoou 15 votos, então é somente alteração de votos e não novos votos.

 

O SR. PRESIDENTE (Dr. Goulart): Não novos votos, apenas alteração dos votos. Já apregoei o resultado.

Não há quórum. Estão encerrados os trabalhos da presente Sessão e convoco os Srs. Vereadores para a Sessão Extraordinária que ocorrerá em trinta minutos.

 

(Encerra-se a Sessão às 14h41min.)

 

* * * * *